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Em SP, mulheres lutam contra projeto de Cunha

© foto: mídia NINJA

Hoje, às 18 horas, com concentração na Praça do Ciclista, as mulheres de São Paulo vão se manifesta contra o PL 5069/2013, aprovado em 21/10 pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Conforme consta da convocação do evento:

“Esse projeto de lei é de autoria de Eduardo Cunha e ele dita que: Os profissionais da saúde que auxiliem ou informem as mulheres vítimas de violência sobre métodos abortivos (permitido por lei desde 1940 em casos de estupro) terão pena de prisão de 5 a 10 anos.

Além disso, a vítima de violência sexual perderá a garantia do fornecimento da pílula do dia seguinte, além de não ser mais informada sobre seus direitos legais e sobre os serviços sanitários disponíveis. Mulheres pobres e negras são as que mais sofrerão com isso!

O Cunha não tem moral nenhuma para querer atacar os direitos das mulheres! Um corrupto como ele 
não pode estar à frente da presidência da Câmara querendo impor mais sofrimento e menos direitos.
Através de nossa mobilização, podemos mudar esse quadro de terror. Pílula fica, Cunha sai! 

#ForaCunha

Levem seus cartazes, apitos, palavras de ordem. Teremos bateria, megafone e muita disposiçõa de luta!”

Ato organizado pelos coletivos de mulheres: Série Mais um Pornô arte, ativismo e encontro, As Minas é Zica, Fanfarrarônicas, Liga Brasileira de Lésbicas, Marcha Mundial das Mulheres, Frente pela Legalização do Aborto; Marcha Nacional das Mulheres Negras; Movimento de Mulheres Anti-punitivistas e Anti-proibitivistas; Frente Contra o Assédio; Coletivo Pagu Pra Ver Teatro do Oprimido; Coletiva Trajetórias Feministas de Teatro da Oprimida, Movimento de Mulheres Olga Benário, Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada, #partidA feminista SP, JUNTAS e Frente Palestina!

Posição da Tendência Marxista-Leninista
O movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-Leninista do PT entende que essa luta das mulheres deve ser combinada com ampliação da frente única antigolpista do PT, PCdoB, PCO, CUT, CTB, e os movimentos populares e sociais, como MST, MTST e UNE, fazendo uma chamamento especial às direções e aos militantes do PSOL, PSTU, PCB, PPL, MRT/LER-QI, LBI, POR e do MNN, da CSP-Conlutas, Força Sindical, CGTB, levantando bem alto as reivindicações transitórias da classe operária de barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários;  fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos, e em defesa da Petrobras.

Claudia Coutinho
Erwin Wolf
Inácio Reis

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