Pular para o conteúdo principal

Unificar a luta contra o golpe da burguesia e do imperialismo

A burguesia nacional e o imperialismo consideram o mês de outubro como um mês decisivo para suas pretensões golpistas, sendo que acionaram as suas principais “instituições” permanentes, como o Poder Judiciário, a Polícia Federal, para acelerarem o processo golpista em marcha via “impeachment” porque, ao que parece, estão chegando a um consenso em torno do nome do vice-presidente, Michel Temer, do PMDB, ou seja,  num golpe “parlamentar” a la Paraguai, embora  os militares continuem se movimentando, tanto em São Paulo, com acampamentos, como em Minas Gerais, fazendo propaganda golpista até em feiras livres.

Neste momento, o ministro Levy, representante da burguesia e do imperialismo, lança mais um pacote contra a classe trabalhadora e a maioria oprimida nacional, retirando da Saúde Pública 4 bilhões de reais, congela os arrochados vencimentos dos funcionários públicos, reduz drasticamente programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e Farmácia Popular, apenas para exemplificar.

Além disso, assistimos ao aumento dos ataques fascistas, como os três atentados à bomba às sedes do Partido dos Trabalhadores, ao atentado à bomba ao Instituto Lula e à tentativa de linchamento do João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, o MST, na semana passada em Fortaleza, o que coloca a necessidade de organizar os comitês de autodefesa a partir dos sindicatos. Sem falar da tentativa de cassação do Partido da Causa Operária (PCO) pelo tribunal da burguesia.

Por outro lado, a maior e mais importante Central Operária do País, a Central Única dos Trabalhadores, realizará o seu 12º Congresso Nacional em São Paulo, de 13 a 17 do outubro de 2015, que tem como lema “Educação, Trabalho e Democracia. Direito não se reduz, se amplia.”.

Assim,  é fundamental que a CUT aprove uma plataforma de lutas que unifique a classe operária, os camponeses e os movimentos populares e sociais, tendo em vista a iminência do golpe da burguesia nacional e do imperialismo.

Devemos adotar uma estratégia de luta por um governo operário e camponês, buscando uma política de independência de classe, de ruptura com todos os setores e partidos burgueses.

Além disso, taticamente,  devemos formar uma frente única antigolpista do PT, PCdoB, PCO e demais partidos de esquerda, a CTB e demais centrais, e os movimentos sociais e populares, como MST e MTST, e a UNE, levantando bem alto as reivindicações transitórias da classe operária de barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem de pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários;  fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia

O presente texto é uma resposta à contribuição do simpatizante de nossa tendência, Leonardo Silva, para a I Conferência da Tendência Marxista-Leninista. Abordaremos alguns aspectos da conjuntura nacional e da internacional, sobretudo os relativos ao governo Lula e guerra na Ucrânia. Leia mais: Contribuição do camarada Leonardo Silva I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos O governo Lula Como havíamos previsto desde as eleições, o governo Lula é um governo democratizante de conciliação e colaboração de classes, apoiado por uma frente ampla burguesa, ou seja, uma frente popular, uma frente populista. Além disso, previmos que a política econômica do governo Lula daria continuidade à política econômica de Paulo Guedes, ou seja, à política de Bolsonaro. Como prova disse, basta ver o salário-mínimo de fome anunciado pelo governo Lula: R$ 1.320,

II Encontro Internacional Leon Trótski

Transcrevemos abaixo a Comunicação “Os imperialismos”, aprovada e apresentada pelo camarada João Batista Aragão Neto, membro de nossa tendência, no Simpósio Temático 4 – Posições sobre a guerra na Ucrânia e o imperialismo hoje, do II Encontro Leon Trótski, realizado em São Paulo, no Brasil,  na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de 21 a 25 de agosto de 2023, dando continuidade ao I Encontro, realizado em Havana, Cuba, em 2019, em comemoração aos 100 anos da Internacional Comunista, onde também o camarada esteve presente. Leia mais: I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos Reformismo eleitoreiro só leva à derrota O III Encontro está previsto para o ano que vem na Argentina. Fornecemos, mediante contribuição solidária, o Livro com as comunicações do I Encontro, em Cuba, em 201

Todo apoio à luta pela libertação da Palestina!

O grupo Hamas da Palestina, no dia 7 de outubro, lançou um ataque ao enclave sionista e terrorista de Israel. O ataque matou 250 israelenses, sendo que Israel revidou matando 232 palestinos. Agora as notícias dão conta de que no conflito já morreram aproximadamente 1.100 pessoas dos dois lados. Leia mais: II Encontro Internacional Leon Trótski O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Ministério da Frente Ampla e a anulação do programa do governo Lula Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Israel é uma enclave sionista e terrorista criado, em 1947, pela ONU (Organização das Nações Unidas), um covil de bandidos como Lênin disse de sua antecessora, a Sociedade das Nações. Ou seja, os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, a Alemanha, os países imperialistas é que criaram artificialmente Israel, para servir de ponta de lança e polícia política no Oriente Médio.  O enclave terrorista e sionista deve ser desmante