© foto: Marlene Bergamo/ Folha Press
Os estudantes, professores e a população impuseram uma grande derrota ao governador do Estado de São Paulo, o reacionário Geraldo Alckmin, que teve de demitir o seu Secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald, o qual prentendia fechar escolas, pretextando “reorganização escolar”.
Os estudantes, professores e a população impuseram uma grande derrota ao governador do Estado de São Paulo, o reacionário Geraldo Alckmin, que teve de demitir o seu Secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald, o qual prentendia fechar escolas, pretextando “reorganização escolar”.
O desgaste de Alckmin com a luta dos estudantes, professores e da população, foi maior do que com a crise da falta d´água.
Além de investir em armamento e repressão, o Geraldo Alckmin também investe na construção de presídios, transformando o Estado numa verdadeira Ilha Grande (ilha presídio que existiu no Rio de Janeiro, na Região de Angra dos Reis), trancafiando os filhos da classe trabalhadora e da população pobre e negra.
Apesar de todo o aparato de guerra, com equipamentos comprados de Israel e seus policiais militares, treinados no enclave terrorista e sionista, que praticam o genocídio da população pobre e negra das periferias das cidades paulista (como acontece também nos outros estados, como o Rio de Janeiro, onde recentemente 5 jovens foram covardemente assassinados), mesmo assim os estudantes e professores obtiveram uma grande vitória, com muita luta, ocupações de escola, passeatas, tomando as ruas e partindo para o confronto contra o aparato repressivo tucano, conseguindo derrotar os planos do governo estadual de fechar escolas, visando beneficiar os grandes grupos de ensino privado, que mercantilizam a educação.
Os estudantes e professores deram uma aula, sendo que essa lição deve ser seguida na luta contra o golpe (impeachment) da burguesia e do imperialismo norte-americano, ou seja, a frente única do PT, PCdoB, PCO, CUT, CTB, e os movimentos populares e sociais, como MST, MTST, UPES e UNE que derrotou o tucano Alckmin no Estado de São Paulo, deve ser repetida e ampliada em nível nacional, com um chamamento especial às direções e aos militantes do PSOL, PSTU, PCB, PPL, MRT/LER-QI, LBI, POR e do MNN, da CSP-Conlutas, Força Sindical, CGTB, que se somem à nossa luta, levantando bem alto as reivindicações transitórias da classe operária de barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários; fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos, e em defesa da Petrobras e da expropriação da Samarco (Vale + BHP Billiton).
Toda essa luta, pode ser resumida, neste momento, nas palavras de ordem de:
Fora Cunha!
Abaixo o ajuste fiscal!
Erwin Wolf
Comentários
Postar um comentário