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Maurício Soares: a saída de um oportunista do PT de S. Bernardo

Os militantes do PT de São Bernardo do Campo receberam, sem nenhuma surpresa, a notícia da saída do militante e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Maurício Soares, para ingressar no PSDB.

Não foi a primeira vez que Maurício Soares saiu do PT. Esse notório oportunista já havia rompido com o partido em outros momentos.

Nesta Administração petista, em São Bernardo do Campo, presidiu, oportunisticamente, durante quase todo o mandato do PT à frente da Prefeitura, a Fundação Criança, tendo, infelizmente para a Fundação e a Cidade, substituído o jovem, talentoso e jurista reconhecido nacionalmente como um dos maiores conhecedores da temática da criança e do adolescente, assim como dos Direitos Humanos, Dr. Ariel de Castro Alves, que na gestão anterior havia presidido a Fundação Criança de São Bernardo do Campo com a maior dedicação e abnegação.

Maurício fazia parte do setor direitista mais conservador e reacionário de nosso partido, com prática meramente assistencialista, eleitoreira e de colaboração de classes, contrário a uma política de independência de classe, dedicado a atacar a esquerda partidária, responsável por expulsar os antigos e históricos militantes da esquerda do PT nos anos 90, o que propiciou o curso direitista de nosso partido a partir de então, com o abandono da luta pela independência de classe e consequente adoção da política de colaboração de classes que levou o PT a esta encruzilhada que vivemos hoje, em razão de ter aplainado o terreno para a burguesia e o imperialismo norte-americano, que agora colocaram o “empeachment”, o golpe em marcha contra o governo Dilma. 

Maurício Soares sai do PT e desembarca exatamente no partido da burguesia pró-imperialista, o PSDB, para atacar o governo da presidente Dilma Rousseff, o governo do PT. Fica claro, assim, o trabalho de sapa que ele fazia na Administração petista de São Bernardo, a qual conclamamos, juntamente com os companheiros do partido de São Bernardo, a adotar a partir de agora tolerância zero com seus conhecidos aliados no seio do partido e da Administração petista, para que não soframos mais uma vez o “fogo amigo” e  para que não sejamos mais uma vez apunhalados pelas costas.

Erwin Wolf

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