Os golpistas estão se preparando para votar o relatório do golpe no dia 6 de maio e pretendem consumá-lo no dia 11, com a votação da deposição da presidenta Dilma.
A burguesia dará sustentação à ditadura de Temer/Cunha para apoiar o plano econômico do PMDB “Uma ponte para o futuro”, com objetivo de atacar os direitos trabalhistas, flexibilizando a CLT, acabar com os programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pró-une, Pronatec, etc. e desmantelar as organizações sindicais.
Por outro lado, contrariamente o movimento operário e popular cada vez mais vem intensificando a sua mobilização, abrangendo e alcançando novos setores e camadas populares, com o aumento significativo das manifestações, passeatas, inclusive muitas totalmente espontâneas que têm ocupado a Avenida Paulista, o Vale do Anhangabaú, em São Paulo, como também nas demais cidades do País.
Inclusive isto tem assustado a burguesia entreguista e o imperialismo norte-americano, conforme artigo de seu principal porta-voz, o Nem York Times, que estão com medo que as mobilizações das massas fujam de controle, tanto que as Forças Armadas já disseram que estão de prontidão para intervir em caso de “caos”, ameaçando e tentando intimidar o movimento popular. Eles sabem que o Brasil hoje é uma panela de pressão, prestes a explodir.
O movimento operário e popular não deve ter ilusões nas instituições golpistas como Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal, porque são instituições burguesas totalmente controladas pelos golpistas. Neste último, o companheiro Zé Dirceu foi condenado sem provas, com base na nazi-fascista “Teoria do Domínio do Fato”. É um jogo de cartas marcadas. Na Câmara dos Deputados isso ficou escancarado.
Além disso, qualquer tentativa de acordo será frustrada porque a burguesia chegou a um consenso no sentido de dar sustentação ao governo Temer/Cunha, desfazendo a frente de colaboração de classes com o PT e o PCdoB. Se algum setor burguês como o PDT ainda apoia o governo de Dilma Rousseff do PT, ele é muito frágil, como disse Trotsky, é como se fosse apenas a sombra da burguesia.
A Tendência Marxista-Leninista entende e insiste que essas mobilizações têm de dar um salto de qualidade, sempre utilizando os métodos de luta de ação direta das massas.
Para tanto, é fundamental que no dia 1º de maio, a Frente Brasil Popular, liderada pelo PT, PCdoB, CUT, CTB, UNE, UBES, MST, MTST e demais movimentos populares e sócias, aprove a proposta de greve geral para o dia 9/5 por tempo indeterminado e passe a organizá-la , elegendo comandos de greve, nas fábricas, nas empresas, nos bancos, nas repartições públicas, nos campos, nas empresa rurais, nas escolas e nas universidades. Os comandos de greve eleitos deverão ser reforçados pelos comitês de luta contra o golpe.
O objetivo da greve geral por tempo indeterminado é paralisar totalmente o País, a partir do dia 9/5, antecedendo a votação do golpe no Senado Federal, ou seja, paralisando os transportes públicos (ônibus, trens e metrô), fechando as estradas, as rodovias, os portos, aeroportos, fábricas, empresas, bancos, as repartições públicas, campo, empresas rurais, impedindo, assim, a votação no Senado e eventual posse de Temer e Cunha
- Não ao golpe!
- Fora Temer! Fora Cunha!
- Fascistas não passarão!
- Preparar e organizar a greve geral por tempo indeterminado, a partir do dia 9/5 até derrotar o golpe!
Tendência Marxista-Leninista
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