O Diário Causa Operária informou que “As Forças Armadas deixam claro para que estão prontas”, ou seja, “que “apenas” intervirão se um caos social se instalar.”
Como nos ensinou o falecido médico, historiador e dirigente do Partido Comunista Brasileiro, Leôncio Basbaum, em sua obra “História Sincera da República, de 1961 a 1967”, pág. 121, Editora Alfa-Omega, 1977:
“Até há poucos anos, a segurança nacional era antes de tudo a segurança da pátria contra um possível inimigo externo. As manobras militares imaginam um inimigo vindo do exterior, por mar ou por terra e toda a estratégia de defesa era então revista, pelo menos teoricamente. Era uma estratégia defensiva. Mas nestes últimos anos, sobretudo depois que as personalidades civis e militares norte-americanas começaram a fazer conferência na ESG (Escola Superior de Guerra – Nota de Ignácio Reis), o conceito de “segurança nacional” se refere sobretudo a um inimigo interno”.
Essa é a doutrina da “Segurança Nacional”, elaborada pelo General Golbery do Couto e Silva, do “Grupo da Sorbonne” a dita “inteligentsia” do Exército, teoria essa baseada no nazista Hermann Goering, que trata o povo brasileiro como inimigo interno.
Assim, as chamadas “forças de segurança”, ao invés de se colocarem para a defesa da pátria, são aliadas de nossos inimigos externos, os imperialismos norte-americanos, europeus e asiáticos e da burguesia nacional entreguista, estando voltadas contra o povo brasileiro, o inimigo interno.
Agora, com o golpe em marcha, antevendo a reação operária e popular as forças armadas fazem ameaças, saindo em defesa dos golpistas Temer e Cunha, o que precisa ser denunciado e combatido pela frente antifascista e antigolpista.
Aparecida Garibaldi
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