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O silêncio ensurdecedor e estrondoso do Supremo golpista

A Tendência Marxista-Leninista denunciou que o afastamento de Eduardo Cunha pelo Supremo Tribunal Federal foi uma medida golpista (apenas formal, na prática Cunha segue atuando e agindo) para aplainar o caminho da ditadura Temer, maquiando ou fazendo uma cirurgia estética na monstruosidade da face golpe, hoje desmascarada com o ministério da ditadura Temer/Cunha e as revelações da escuta de Romero Jucá, envolvendo todas as instituições do estado burguês, como Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Poder Judiciário, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público Federal e as Forças Armadas.

O caráter golpista do Supremo hoje é evidente, basta lembrarmos que no episódio do Senador Delcídio, líder do governo do Partido dos Trabalhadores (PT), os ministros do Supremo fizeram o maior barulho, determinaram a prisão de Delcídio.

Agora, no caso de Romero Jucá, o Supremo ficou em silêncio. Quem cala, consente! 

Outra coisa importante, bem observada e demonstrada pela colunista do Portal 247, Tereza Cruvinel, foi a concatenação das ações do juiz Sérgio Moro, provavelmente (como ele gosta de escrever) agente da CIA, e o procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot. A colunista tem total razão, geralmente as ações se dão na segunda-feira, com grande estardalhaço, com ações midiáticas, etc. etc.  
Mas essa farsa da Operação Lava Jato, com prisões “temporárias” e “preventivas”, “delações premiadas”, “confissões”, enfim torturas e procedimentos nazi-fascistas, apenas para quebrar os empreiteiros e empresários que apoiaram os governos de Lula e Dilma do PT e colocá-los todos na cadeia, como fizeram com a condenação sem prova de Zé Dirceu pelo Supremo e por Moro, e depois seguir perseguindo os movimentos sociais e populares, para impor a escravização da classe trabalhadora e entregar as riquezas nacionais, como a Petrobrás (pré-sal) para Chevron e Shell, programa esse de “combate à corrupção” que o imperialismo norte-americano vem tentando desde a época da União Democrática Nacional (UDN) de Carlos Lacerda, passando pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (antigo MDB), ambos partidos da ditadura militar de 1964, sendo que o PMDB segue sendo o partido da ditadura Temer/Cunha de 2016, exata e precisamente para colocar os corruptos no poder para atender aos interesses norte-americanos.

A TML defende que o movimento operário e popular não deposite a mínima ilusão nas instituições burguesas e priorize as ações diretas, manifestações, protestos, de forma organizada e centralizada, porque têm havido muitas manifestações espontâneas contra a ditadura Temer/Cunha, as quais devem ser organizadas pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, sobretudo a preparação e organização de uma greve geral, com comando eleitos democraticamente nas fábricas, empresas, bancos, repartições públicas, no campo, nas empresas agrícolas, nas universidades e escolas.

Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário  


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