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CIA e a Polícia Federal seguem atacando todos que apoiaram os governos do PT


A CIA, agência de inteligência do monstro imperialista norte-americano, e a Polícia Federal brasileira seguem atacando todos que apoiaram e participaram dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT). Agora foi a vez do presidente do banco Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, de ser indiciado.

O maior crime do Bradesco e de Luiz Carlos Trabuco foi dar apoio e participar dos governos de colaboração de classes, frente populistas, de Lula e de Dilma.

É o mesmo crime da Odebrecht e de Sérgio Rial, presidente do banco espanhol Santander.

Reproduzimos a seguir os comentários que a Tendência Marxista-Leninista fez quando do início da perseguição ao presidente do banco Santander:

“Quando vimos numa rede social a declaração à Folha de S. Paulo, em 10/4, do presidente do Banco Santander, no Brasil, Sérgio Rial de que contra o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, ao dizer que “Não é a ruptura que vai levar a uma solução. Aliás, não há solução na ruptura. Só há o caos.”, tivemos a certeza, na hora, que essa “rebeldia” do imperialismo espanhol  não passaria impune, ou seja, que ele seria atacado pelo imperialismo norte-americano, pela CIA e o Departamento do Estado, por meio de seus agentes no Brasil, como o juiz nazi-fascista Sérgio Moro, ou mesmo, das “instituições” golpistas, como o Poder Judiciário, o Ministério Público Federal,  a Polícia Federal (a polícia política do golpe), ocupadas por usurpadores que não se submeteram aos sufrágio universal, ao controle do povo, ao voto.

Não se pode perder de vista que o imperialismo é a fase de decadência do capitalismo, da fusão do capital industrial com o bancário, dos monopólios, do fim da concorrência, da reação em toda linha, corrida armamentista (OTAN), de guerra e revoluções.

Tínhamos certeza que aconteceria o mesmo que está acontecendo com os empreiteiros (Marcelo Odebrecht, por exemplo) e até mesmo banqueiros (André Esteves, por exemplo) que apoiaram e se aproveitaram dos governos Lula e Dilma. Sérgio Rial que se prepare para ir para a cadeia ou senão se manda para a Espanha, porque os falcões da Casa Branca são implacáveis na defesa dos interesses gerais do imperialismo e quando necessário sacrificam seus comparsas. A Nova Guantánamo é aqui.

Dito e feito. Hoje na mesma Folha (7/5), saiu um artigo anunciando que “Santander vira alvo da Procuradoria do DF”, com o subtítulo “Banco é acusado de negociar pagamentos ilegais para se livrar de multas no Carf”.

Com certeza, isso é mais uma das armações da embaixadora americana, golpista profissional, Liliana Ayalde (que atuou durante o golpe no Paraguai e Maduro expulsou da Venezuela, mas infelizmente e desgraçadamente ela acabou vindo para o Brasil).

O imperialismo norte-americano, para Lula assumir a presidência da República em 2002, exigiu que ele cumprisse os contratos, logicamente com eles (conforme a Carta aos  Brasileiros).  Com a crise da Bolha imobiliária de 2008, os Estados Unidos perdeu espaço nas relações comerciais e financeiras no Brasil, agora ele quer quebrar os contratos do Brasil com a China e a Rússia, para recuperar o terreno perdido, adotando novamente a doutrina Monroe, “A América para os norte-americanos”.

O golpe orquestrado pelo Estados Unidos no Brasil visava principalmente quebrar os contratos do Brasil com o imperialismo chinês e o russo, que com a crise do capitalismo norte-americano, com a Bolha imobiliária, haviam ganho espaço nas relações comerciais com o nosso país. Além disso, China e Rússia lideram os Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul), e fundaram o Banco do Brics, com um aporte de mais de 100 bilhões de dólores, colocando em xeque a hegemonia do dólar e os Acordos estabelecidos nas Conferências de Bretton Woods, que regem as relações comerciais e financeiras mundiais desde julho de 1944.

Agora, em razão da declaração do presidente do Santander contra o golpe, o Estados Unidos se voltaram também contra o imperialismo espanhol e, com certeza, buscará quebrar os contratos espanhóis.

Os falcões da Casa Branca são uns capetas, com a ditadura Temer o Brasil poderá virar um inferno, como em 1964/1985, como na “República” do Paraná (os professores e os sem-terra que o digam!), como no Estado de São Paulo (os estudantes secundaristas que o digam!), ou seja, o Brasil poderá se tornar a Nova Guantánamo.”

Seguem as torturas na Nova Guantánamo, Curitiba, com as prisões/torturas (“prisões temporárias e preventivas”), com as “delações premiadas”,  com as “confissões” da época medieval da Inquisição e do fascismo de Mussolini e nazismo de Hitler, como a Tendência Marxista-Leninista vem denunciando, como está acontecendo com Marcelo Odebrecht que está sendo torturado para “entregar” Lula, o que dará o pretexto e permitirá à CIA e à Polícia Federal para prender o maior líder operário brasileiro, tudo isso com o objetivo de escravizar a classe trabalhadora brasileira e se apoderarem do patrimônio nacional, como a Petrobrás, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e os Correios para entregarem aos Estados Unidos, como este fez no Iraque, na Líbia, na Ucrânia, etc. etc.

Assim, está cada vez mais clara a política do Departamento de Estado e da CIA para o Brasil: os Estados Unidos querem recolonizar o País, transformando-o numa nova Palestina, transformando a América Latina num novo Oriente Médio. É a política de terra arrasada dos falcões da Casa Branca, de Washington.

A classe operária, o conjunto dos trabalhadores, dos camponeses pobres e da juventude e dos estudantes devem ir para as ruas no próximo dia 10 de junho, na manifestação marcada pela Frente Brasil Popular, com o objetivo de se preparar para derrubar de forma revolucionária a ditadura Temer/Cunha, em defesa dos direitos dos trabalhadores, das liberdades democráticas, libertação dos presos políticos, pela realização das tarefas democráticas de expulsão do imperialismo e da revolução e reforma agrária, por um governo operário e camponês, expropriação dos fábricas, das empresas, dos bancos, do campo, dos latifúndios, das empresas agrícolas, das escolas e das universidades.  

Erwin Wolf

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