A Tendência Marxista-Leninista deliberou votar nos candidatos do Partido da Causa Operária (PCO) , em razão de sua luta contra o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, contra a escravização e recolonização do Brasil.
Entendemos correto o posicionamento do PCO de usar as eleições como tribuna para denunciar e lutar contra o golpe, sem semear ilusões legalistas, constitucionalistas, parlamentarista ou eleitoreira, isto é, sem jogar areia nos olhos da classe operária e do conjunto dos trabalhadores, camponeses, estudantes e jovens.
As eleições municipais que serão realizadas agora no mês de outubro de 2016 serão profundamente antidemocráticas, em razão do golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano.
Antes, os candidatos dos pequenos partidos, sobretudo os operários, marxistas e revolucionários, no rádio e na televisão, tinham apenas o tempo de pronunciarem os seus nomes, agora, com certeza, não terão tempo nem de abrir a boca.
Além disso, a campanha se limitará a apenas 45 dias, sendo totalmente contralada pelo judiciário golpista.
Fatos como a “eleição” do Senador Aloísio Nunes Ferreira deverão se repetir. Aloísio às vésperas das eleições para o Senado não aparecia com as mínimas possibilidades de ser eleito, sendo que no dia seguinte estava eleito. Um eleição que colocou sob suspeita o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo, controlado pela reacionária burguesia paulista da FIESP e do Partido da Social Democracia Brasileiras (PSDB), o partido pró imperialismo norte-americano.
As urnas eletrônicas brasileiras foram adotadas apenas por 6 países, porque não permite um comprovante físico, a recontagem, o que propicia a fraude. Por isso alguns chamam as urnas eletrônicas brasileiras de urnas roubotrônicas.
As urnas eletrônicas brasileiras foram adotadas apenas por 6 países, porque não permite um comprovante físico, a recontagem, o que propicia a fraude. Por isso alguns chamam as urnas eletrônicas brasileiras de urnas roubotrônicas.
Com autorização da Coordenação Nacional da TML, no Estado de São Paulo, nas cidades de São Paulo e de São Bernardo do Campo, os militantes da TML ainda estão discutindo, tendo em vista que há uma tendência a apoiar também outros candidatos operários, marxistas e revolucionários da região que também denunciam e travam a luta contra o golpe.
Assim, é fundamental que os revolucionários marxistas defendam que a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, que congregam a maioria da organizações operárias e populares, mobilizem os operários e o conjunto dos trabalhadores, camponeses, estudantes e jovens para que saiam às ruas, rumo a uma greve geral, com comandos eleitos nas fábricas, nas empresas, nos bancos, nas repartições públicas, no campo, nos latifúndios, nas escolas e universidades, visando a derrubada revolucionária do governo Temer/Cunha, nas perspectiva de instauração de um governo operário e camponês, para a realização das tarefas democráticas de expulsão do imperialismo e da reforma e revolução agrária, com a expropriação do meios de produção e da terra, monopólio do comércio exterior, economia planificada, rumo ao socialismo.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista e revolucionário
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