O professor, pesquisador e cientista franco-argelino, Adlène Hicheur, foi sequestrado e deportado para a França pela Polícia Federal, na noite de ontem, sexta-feira, dia 15/7, através do Aeroporto Internacional Tom Jobim, do Rio de Janeiro, de forma nazista, pior do que fizeram com Olga Benário na época da Ditadura do Estado Novo, sem ao menos o caso ter sido submetido ao Supremo Tribunal Federal, embora este também seja golpista.
O Brasil hoje vive uma ditadura: a ditadura Temer/Cunha, com os órgãos de repressão cada vez mais agindo impunemente, sem controle, com “autonomia”. É um Estado sem lei. A Constituição foi rasgada pelo próprio Supremo (“Teoria Nazi-fascista do Domínio do Fato” e fim da presunção de inocência).
O professor havia cumprido pena em 2009, sob acusação de “terrorismo” na França. Estava no Brasil lecionando e pesquisando na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Passou a ser perseguido pelos golpistas da Agência de Inteligência Brasileira (ABIN), antigo Serviço Nacional de Inteligência (SNI) da época da outra ditadura, a militar de 1964(muitos desses agentes, ou pelo menos uma parte, em razão do tempo decorrido, deveriam estar na cadeia por seus crimes contra a humanidade na ditadura militar). Assim, em razão da pressão da ABIN, a UFRJ retirou as aulas do professor Adlène, o qual ficou apenas pesquisando no Brasil. Neste momento, a direção da UFRJ estava estudando prorrogar o contrato do professor Adlène que estava se encerrando. Tal acontecimento deixou perplexa e estarrecida a comunidade acadêmica do Rio de Janeiro.
Assim, agora ocorreu essa operação nazi-fascista da Polícia Federal, que atinge a própria soberania nacional, porque isso demonstra total submissão a um Estado estrangeiro, no caso a França. Isso é alta traição da pátria. Todos envolvidos devem ser investigados e punidos severamente.
Logicamente, que essa alta traição à pátria deverá ser julgada por um tribunal popular revolucionário, em razão do Supremo Tribunal Federal golpista ter sido omisso e conivente, o qual também deverá se sentar no banco dos réus.
Sabemos que quem são os terroristas são as autoridades francesas, é o monstro imperialista francês, que perpetrou os maiores crimes contra a humanidade, sobretudo na África e no Oriente Médio. Hoje esse monstro é dirigido pelos facínoras François Hollande e Manuel Valls, respectivamente, presidente e primeiro-ministro da França.
Assim, a Tendência Marxista-Leninista denuncia mais esse atentado à soberania nacional, conclamando à total rebelião contra todos os golpistas, a qual deve ser deflagrada no próximo dia 31 de julho, rumo à greve geral, com comandos de greve eleitos nas fábricas, nas empresas, nos bancos, no campo, nas empresas agrícolas, nas escolas e nas universidades, multiplicando-se também as milícias operárias e populares, para esmagar aos golpistas.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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