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Explodem manifestações contra o golpe por todo o Brasil

As manifestações contra o golpe da burguesia e do imperialismo norte-americado se generalizam pelo Brasil inteiro, sendo que, São Paulo, ontem, sexta-feira, dia 2/9, foi a quinta manifestação consecutiva, cada vez mais explosiva, com confrontos com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, armada até os dentes pelo Estado sionista e terrorista de Israel, do governo tucano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), de Geraldo Alckmin.

A Polícia Militar prendeu diversos manifestantes, sempre utilizando-se de bombas, balas, cassetetes, etc., o que tem aumentado a revolta dos manifestantes que passaram a revidar com mais ódio ainda. No dia anterior, uma jovem de 19 anos ficou cega por causa de estilhaços de bomba.

Além disso, em outros Estados da federação brasileira também estão ocorrendo protestos, como em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Florianópolis, em Santa Catariana, Salvador, na Bahia, generalizaram-se as manifestações,  que apontam para uma verdadeira guerra civil e desestabilização da ditadura golpista de Michel Temer.

Cumpre destacar a selvagem e covarde repressão da Polícia Militar na cidade de Caxias do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul. 

Outras manifestações já estão marcadas, como a de amanhã, domingo, 4/9, em São Paulo, na Avenida Paulista, como também pelas demais capitais dos Estados brasileiras e ainda por cidades importantes, apenas para exemplificar,  Santo André e Piracicaba, no Estado de São Paulo, Maringá, no Estado do Paraná, para hoje, sábado, dia 3/9 e amanhã, domingo 4/9, movimento que esse que tende a se espalhar pelos demais municípios do país.

Destacamos que a manifestação marcada para São Paulo, amanhã, domingo dia 4/9, havia sido proibida pelo governo golpista do Estado de São Paulo, que havia acionado o Exército, sob pretexto da “passagem da tocha olímpica”. 

Todavia, como os protestos estão aumentando e cada vez mais fortes, os golpistas voltaram atrás, para não correrem risco, porque a utilização do Exército é sempre problemática, pois este é composto em sua base por soldados, filhos de trabalhadores e camponeses pobres, não estando acostumado a matar pobres e negros diariamente, no genocídio cotidiano perpetrado nas periferias das cidades brasileiras pelas polícias militares, verdadeiros esquadrões da morte, que no Rio de Janeiro e em São Paulo matam mais de 500 pessoas anualmente, em cada uma das cidades. Uma média de 2 pessoas assassinadas pela PM por dia.

O Exército somente é utilizado em casos extremos, porque senão os golpistas correm o risco que a base do Exército, os soldados, voltem suas armas contra os próprios golpistas, como aconteceu recentemente na Turquia!

Os marxistas revolucionários devem atuar no sentido de impulsionar a ação direta das massas no sentido da independência de classe do proletariado, para superar a política parlamentarista, eleitoreira e de colaboração e conciliação de classes do Partido do Trabalhadores (PT), construindo um partido operário marxista revolucionário 

Assim, nessa situação de desestabilização da ditadura golpista, é fundamental que os operários e o conjunto de trabalhadores, camponeses pobres e estudantes organizem comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos e das centrais sindicais, visando a mobilização contra o golpe, rumo à luta pela greve geral para a derrubada revolucionária da ditadura Temer/Cunha, com o objetivo a realizar as tarefas democráticas de unidade nacional e expulsão do imperialismo, reforma e revolução agrária, expropriação da terra, das empresas agrícolas e dos latifúndios, bem como expropriação das fábricas, empresas, bancos, escolas e universidade, estabelecendo o monopólio do comércio exterior e adotando uma economia planificada, rumo ao socialismo e à construção de uma Internacional Operária e Revolucionária.

- Não ao golpe!

- Todo às ruas!

- Organizar a greve geral!

- Fora Temer/Cunha!

- Por um governo operário e camponês!

- Por uma Internacional Operária e Revolucionária!

Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário

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