Os golpistas nazi-fascistas, por meio do Ministério Público Federal, preparam a prisão de Lula e o ataque às condições de vida dos trabalhadores e suas organizações, com oferecimento de denúncia contra o ex-presidente Lula.
O Ministério Público Federal, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal (a polícia política do golpe), essas instituições burguesas, são ocupadas por usurpadores, ou seja, por indivíduos que não foram eleitos pelo povo, não se submeteram ao sufrágio universal, ao controle do povo, isto é, ao voto, que estão a serviço da burguesia e do imperialismo de maneira permanente, como “instituição”. O Supremo Tribunal Federal, condenou companheiros sem prova, com base na nazi-fascista “Teoria” do Domínio do Fato” e acabou com o princípio da presunção de inocência. O STF é o mesmo que historicamente entregou Olga Benário aos nazistas. Essas “instituições” agem politicamente, utilizando-se de ações midiáticas, em total desrespeito aos mínimos direitos civis e democráticos, à presunção de inocência, desrespeitando as liberdades democráticas (ou como gostam os juristas burgueses, as “liberdades públicas”), criminalizando os movimentos sociais, prendendo os lutadores dos movimentos socia
is, com a aplicação da Lei de Segurança Nacional da época da ditadura militar, em conluio com governos de traços nazi-fascistas nos estados, como o do Estado de São Paulo, com sua Polícia Militar, treinada e armada até os dentes pelo Enclave sionista e terrorista de Israel.
Essa ação de hoje do Ministério Público Federal tem como objetivo prender o ex-presidente Lula e atacar as organizações sindicais, visando retirar os direitos dos trabalhadores, acabar com a aposentadoria, passar para os bancos privados os recursos da Previdência Social e do Fundo de Garantia, escravizar o povo com a jornada de 12 horas diárias e 80 horas semanais e com o fim da CLT, etc. Um ataque sem precedentes na história, que se sair vitorioso, fará com que os trabalhadores brasileiros tenham que suportar uma exploração semelhante à do século XVIII, um retrocesso de 300 anos, uma recolonização do Brasil.
Os golpistas seguem apostando na repressão pura e simples, mas ela não dá para conter o movimento popular nas ruas, que tende a adquirir proporção gigantesca. As provocações preparadas pelo ministro golpista da Justiça, liderando o Exército e a Polícia Militar, como no Estado de São Paulo, onde um agente provocador foi desmascarado por fazer uma armadilha para prender 26 manifestantes, antes mesmo da grande manifestação do domingo dia 4/9, não surtiram efeito. Todavia, os golpistas precisam aprender que nenhum aparato repressivo pode conter a fúria das massas.
Os golpistas submetem-se ao imperialismo norte-americano, aos falcões da Casa Branca, a Washington, ao Departamento de Estado, à CIA, ao FBI e à embaixada norte-americana em Brasília. O imperialismo norte-americano é capaz de qualquer coisa. Só para exemplificar, relembrando, em agosto de 1945 jogaram bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, matando 166 mil pessoas na primeira cidade e 80 mil na segunda. O imperialismo norte-americano é um monstro terrorista.
Assim, é fundamental a unificação das lutas, como a dos bancários, que se encontram em greve, e das manifestações que estão crescendo pelo País, com a classe operária e o conjunto de trabalhadores das cidades e os camponeses pobres e operários agrícolas, sob a bandeira Fora Temer, organizar comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, e preparar e deflagrar a Greve Geral, por meio da eleição de comandos de greve, contra o golpe da burguesia e do imperialismo norte-americano, pela derrubada revolucionária da ditadura Temer, no sentido do cumprimento das tarefas democráticas de expulsão do imperialismo e da revolução e reforma agrária, com a expropriação das empresas, das fábricas, bancos, universidades, escolas, expropriação do campo, dos latifúndios, das empresas agrícolas, estabelecendo o monopólio do comércio exterior e a economia planificada, realizando uma revolução proletária, instaurando-se um governo operário e camponês, rumo ao Socialismo!
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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