As eleições golpistas antidemocráticas, fraudulentas e sangrentas terminaram no dia de ontem, domingo, dia 30 de outubro de 2016, com grande repúdio da população, sendo que 32,5% abstiveram de votar no 2º Turno das eleições municipais, com 7,1 milhões de eleitores que não compareceram às urnas e 3,6 milhões votaram brancos e nulos. Ou seja, quase 11 milhões de eleitores brasileiros repudiaram as eleições golpistas.
Essas eleições municipais foram profundamente antidemocráticas, fraudulentas e sangrentas, com 45 atentados, 28 assassinatos no 1º Turno e, pelo menos, mais 1 assassinato no 2º Turno.
A propaganda eleitoral foi praticamente abolida, a eleição transcorreu em menos de 2 meses, os partidos não tiveram quase tempo nenhum nas rádios e nas TVs, sendo que a propaganda de rua dos candidatos foi mínima. Houve apenas debates midiáticos, controlados pela meia dúzia de famílias que detém o monopólio das comunicações.
A classe operária não esteve representada no 2º Turno das eleições de forma independente.
O que chamou mais a atenção da esquerda pequeno-burguesa foi a candidatura do Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL) que chegou ao 2º Turno no Rio de Janeiro, com o candidato Marcelo Freixo, que apresentou-se como defensor da democracia burguesa, das UPP (Unidades de Polícia Pacificadora, a mesma acostumadas a aterrorizar e assassinar a população pobre e negra dos morros e favelas do Rio de Janeiro, como o ocorreu com o pedreiro Amarildo), conseguindo o apoio da Rede Globo, da Revista Veja, da Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva e Neca Setúbal (proprietária do Banco Itaú), PSB, PDT, PSTU, PT, contra o candidato do PRB, Marcelo Crivella, da reacionária Igreja Universal do Reino de Deus.
A candidatura pequeno-burguesa e frente populista do PSOL no Rio de Janeiro foi apoiada por quase toda a esquerda pequeno-burguesa, partidos e grupos, com exceção da TML e da LBI.
Outro ponto que também chamou a atenção foi o apoio do PCdoB ao PSDB tucano de Orlando Morando, no 2º Turno das eleições municipais em São Bernardo do Campo.
Os militantes e simpatizantes da Tendência Marxista-Leninista votaram nulo no 2º Turno das eleições.
Neste balanço inicial das eleições municipais, verifica-se o total fracasso e repúdio às eleições golpistas, colocando a necessidade do movimento operário e popular seguir a luta contra o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, na perspectiva de um governo operário e camponês, rumo ao Socialismo.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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