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Resultado das eleições dos EUA aprofunda a crise imperialista rumo à III Guerra Mundial

O reacionário Donald Trump, candidato do Partido Republicano, foi eleito ontem, quarta-feira, dia 9 de novembro, presidente dos Estados Unidos, conquistando os votos de 279 delegados e 59.611.678 votos populares, enquanto Hillary Clinton, do Partido Democrata, conseguiu 228 votos de delegados e 59.814.018 votos populares.

Observamos que a eleição nos EUA é indireta, pois dá mais peso aos Estados da federação. Assim, mesmo tendo menos votos populares, Trump venceu as eleições porque ganhou as eleições nos Estados, conquistando mais delegados para o Colégio Eleitoral.

A vitória de Trump se deu nos Estados do Norte, no Sul e no Centro dos Estados Unidos.

No último debate das eleições presidenciais norte-americana, Trump havia denunciado a fraude em andamento nas eleições promovidas tanto pelo Partido Democrata, de Hillary Clynton, a Senhora da Guerra, ligada ao bancos, ao capital financeiro, à mídia, ao “Complexo industrial-militar”, às petrolíferas dos Estados Unidos, e pelo próprio partido do candidato bilionário, por incrível que possa parecer, porque sua candidatura fugiu ao controle da burocracia republicana guerreirista dos falcões imperialistas norte-americanos. Inclusive Trump foi perguntado pelo mediador se ele reconheceria os resultados das eleições, sendo que ele se recusou a dizer se reconheceria o resultado em caso de derrota.

Tal denúncia, talvez tenha prejudicado o roubo das eleições ou mesmo com a fraude o Partido Democrata não conseguiu ganhar as eleições, o que demonstra o tamanho da crise.

As fraudes nas eleições presidenciais dos Estados Unidos demonstram a crise terminal do capitalismo, da era imperialista, dos monopólios, da fusão do capital bancário com o capital industrial, transformado em capital financeiro, o que faz com que nem nas metrópoles imperialistas seja possível a manutenção da democracia formal burguesa, que não passa da ditadura do capital, da burguesia e do imperialismo.

Assim, apenas para exemplificar, do mesmo jeito que a França não consegue mais ter nem aparência de democracia burguesa, vivendo em Estado de Exceção, Estado de Sítio, apelidado de Estado de Emergência. Já os Estados Unidos também não consegue manter as aparências e parte para fraudar eleições. Não está descartada a hipótese de que os setores imperialistas venham tentar um golpe para remover Trump do poder, como fizeram no Brasil, usando o mesmo modos operandi ou know how da CIA. 

Todavia, a hipótese mais provável é de que num primeiro momento o setor que se apoiou Hillary tentará pressionar, disciplinar e enquadrar Trump, o que não será uma tarefa fácil.

Embora já esteja marcada uma reunião entre o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e Trump, a relação entre os dois países deverá se deteriorar rapidamente, começando com o aumento da opressão dos mexicanos que vivem nos EUA e a construção do muro na fronteira.

Cuba já está esperta, porque nem bem foi anunciada a vitória de Trump, Raul Castro determinou a realização de exercícios militares, o chamado “Bastión 2016”. É a sétima vez que o Estado operário cubano faz isso, a primeira foi em 1980, quando da eleição de Ronald Reagan.

No Brasil, a eleição de Trump também vem atrapalhar aos golpistas, já que foram patrocinados por Hillary Clinton para dar o golpe, situação agravada pelas declarações do golpista e usurpador ministro da Relações  Exteriores, José Serra. 

Isso tudo poderá complicar o golpe dentro do golpe que está sendo preparado para eleger Fernando Henrique Cardoso presidente no Congresso Nacional de forma indireta, e colocar no ministério da Fazenda o brasileiro naturalizado norte-americano, Armínio Fraga, empregado do mega-especulador grego, George Soros, que patrocinou o golpe nazista na Ucrânia com o apoio do Enclave sionista e terrorista de Israel, formando um governo do PSDB e DEM.

A atual conjuntura mundial de desagregação do capitalismo é muito semelhante a da época da II Guerra Mundial e está levando o imperialismo norte-americano, apoiado no imperialismo europeu, a provocar a III Guerra Mundial contra os imperialismos emergentes da China e Rússia,  apesar de Trump dizer que gosta do russo Putin (gostar ou ter simpatia por Putin, já dá para ter uma ideia da encrenca), o que levará a humanidade mais uma vez à barbárie, com a perda de milhões de vidas. 

Lênin, há 100 anos, em sua obra “Imperialismo, fase superior do capitalismo”, afirmava que era a época de guerras, revoluções e reação em toda linha.

Isso tudo demonstra o grau de deterioração do capitalismo, o qual está se estribuchando, precisando apenas que a classe operária se apodere dos meios de produção, derrubando a burguesia e o imperialismo, bem como utilize toda a tecnologia existente para a emancipação da classe trabalhadora, por meio de uma Internacional Operária e Revolucionária, através da Revolução Proletária Internacional, rumo ao Socialismo!

Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário

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