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Sindicato dos Jornalistas de SP completou 80 anos

O Sindicato dos jornalistas do Estado de São Paulo, liderado por seu presidente Paulo Zocchi, comemorou seus 80 anos de luta, no Auditório Vladimir Herzog, que ficou completamente lotado, na noite desta segunda-feira, dia 17/4, com transmissão ao vivo pela Fundação Perseu Abramo.

Estiveram presentes: o jornalista Audálio Dantas, presidente do Sindicado em 1975, quando ocorreu o assassinato de Vladimir Herzog, no DOI-CODI, em São Paulo; Maria José Braga, presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); e Douglas Izzo, professor, representando a CUT de São Paulo.

O Sindicato tem desenvolvido campanha salarial para a reposição das perdas salariais,  por aumento real e contra a “pejotização” dos jornalistas (contratação por meio de pessoa jurídica, para fraudar o fisco e a previdência) e demissões na categoria, combinada com as lutas contra a “Reforma da Previdência”, que visa desmontar a Previdência Social e acabar com a aposentadoria, contra a “Reforma Trabalhista” e a terceirização, que têm como objetivo acabar com os direitos trabalhistas, colocando a necessidade de derrotar o golpe, levantando a bandeira do Fora Temer!

Recentemente, o Sindicato obteve, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, uma vitória significativa, com a reintegração de 20 jornalistas concursados que haviam sido demitidos na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Além disso, o Sindicato promove quarta-feira, dia 19/4, a palestra “A ética profissional na mídia brasileira”, com o jornalista e professor Fábio Venturini, o advogado Antônio Funari Filho e mediação de Franklin Valverde, jornalista, professor e coordenador da Comissão de Ética do Sindicato.

Ainda, na terça-feira, dia 25/4, o Cineclube Vladimir Herzog tem sessão gratuita, às 19h30, na qual será exibido o documentário “Mercado de Notícias” de 2014, com roteiro e direção de Jorge Furtado.

O Sindicato dos jornalistas está engajado na organização e preparação da Greve Geral do dia 28/4.

Já a Tendência Marxista-Leninista saúda a categoria dos jornalistas pelos seus 80 anos de luta, ponderando que numa sociedade capitalista, as ideias dominantes são as ideias da classe dominante, no caso a burguesia e o imperialismo, representados pelas 6 famílias que detêm o monopólio da mídia, da imprensa no Brasil, a qual participou do golpe e da ditadura militar de 1964 e do golpe de 2016, contribuindo para violência cotidiana e o assassinato de dezenas de jornalistas.

A TML defende a expropriação da imprensa burguesa, sob controle dos trabalhadores, e o fortalecimento da imprensa operária, revolucionária, camponesa, estudantil e popular, com seus jornais, revistas, boletins, blogs e sítios.

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