A polícia americana assassinou um jovem negro, no dia 18 de março, de forma covarde pelas costas, Stephon Clark, de apenas 22 anos, em Sacramento, na Califórnia.
“Um autópsia confirmou ontem que a polícia executou um negro desarmado em Sacramento, na Califórnia, na semana passada. Stephon Clark, de 22 anos, foi morto com oito tiros nas costas e na perna. Benjamin Crump, advogado da família Clark, disse que a autopsia contradiz as afirmações da polícia de que o homem estava avançando na direção dos policiais quando eles dispararam. ‘Stephon não era uma ameaça à polícia e foi massacrado, foi outro assassinato policial sem sentido’, disse.” (O Estado de S. Paulo, 31 de março).
O assassinato de Stephon pela polícia provocou protestos:
“A morte provocou protestos. Na sexta-feira passada, manifestantes cercaram uma viatura da polícia, chutaram e subiram no veículo de acordo com a imprensa local.” (Portal do Jornal do Brasil, 27/3).
A polícia americana, a exemplo da brasileira, sistematicamente vem promovendo uma verdadeiro genocídio contra a população pobre e negra, tendo assinado recentemente Anthony Lamar Smith, Terecence Crutcherr, em Tulsa, Oklahoma, Keith Lamon Scott, em Charlotte, na Carolina do Norte.
Inclusive, em 7 de julho de 2016, houve um protesto em Dallas, onde Micah Xavier Johnson, um soldado do exército, um veterano de guerra, um ex-militar, indignado, em represália, matou 5 cinco policiais brancos, e depois foi morto pela polícia.
Os EEUU é um país racista. Como disse Malcolm X, não existe capitalismo sem racismo. É necessário acabar com o capitalismo, com o imperialismo americano, para que consigamos por fim ao racismo. Não conseguimos mais respirar! Enquanto não fizermos isso, mais jovens negros morrerão como em Ferguson, Baltimore , Tulsa, Oklahoma, Charlotte, St. Louis e nas diversas cidades norte-americanas.
A polícia americana é semelhante às SS nazistas, à gestapo.
Os trabalhadores americanos negros e brancos precisam, nesta conjuntura, com os ataques nazifascistas da polícia americana, discutir e organizar grupos de autodefesa. O Socialist Workers Party (Partido Socialista dos Trabalhadores) dos Estados Unidos, no final dos anos 1930, numa conjuntura semelhante a que vivemos hoje, discutiu com Trotsky a formação de grupos de autodefesa. Trotsky ensinou que:
“As palavras de ordem do Partido devem ser lançadas lá onde possuímos simpatizantes e operários que nos defenderão. Mas um partido não pode criar uma organização de defesa independente. A tarefa consiste em criar esses organismos nos sindicatos. Devemos possuir grupos de camaradas bem disciplinados, com dirigentes prudentes...”
Os operários e trabalhadores americanos brancos e negros devem, a partir de suas entidades sindicais e populares, organizar grupos de autodefesa, as milícias operárias e populares, espalhando-as pelas cidades americanas, visando à dissolução da polícia SS racista e nazista americana.
É a mesma luta do Brasil contra o genocídio dos jovens pobres e negros das periferias das cidades, perpetrado pela Polícia Militar, que, apenas no Rio de Janeiro e São Paulo, assassinam mais de 2.000 pessoas por ano. No Estado de São Paulo, a PM está armada até os dentes pelo Enclave sionista e terrorista de Israel.
As classes trabalhadoras norte-americana e a brasileira precisam organizar o seu partido operário marxista revolucionário e a Internacional operária e revolucionária para lutar pela Revolução Socialista Americana e Mundial, as quais colocarão na ordem do dia a a destruição do aparato repressivo, isto é, dissolução da polícia SS nazista das cidades americanas e das PMs brasileiras, da Força Nacional, das polícias federal e estaduais e das guardas civis, assim como das forças de intervenção militar, dando um impulso a derrubada do capitalismo nas Américas e em nível mundial.
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